Irmã, cunhado e taxista são condenados em Sergipe — Foto: TV Sergipe
Foi encerrado nas primeiras horas desta sexta-feira (13), no Fórum de Laranjeiras, o julgamento dos três acusados pela morte de Verônica Elisiane Barbosa Mesquita, de 23 anos, no dia 9 de novembro de 2021, em Areia Branca. Conhecida como Mel, a vítima foi morta a facadas no banco traseiro de um táxi durante um encontro com a irmã. O crime teria sido motivado por causa do dinheiro de um seguro de vida.
O júri popular foi composto por seis homens e uma mulher. Ao todo, foram ouvidas 11 testemunhas, entre elas, o filho mais velho de Mel, a babá das crianças e o namorado da vítima.
- A irmã da vítima, Elisandra, foi condenada a 22 anos e oito meses de prisão, por homicídio doloso qualificado, com motivo torpe, agiotagem e destruição de cadáver.
- O marido de Elisandra, Everton, responde por homicídio e destruição de cadáver. Ele foi condenado a 17 anos de prisão.
- Já o motorista de táxi, Marcelo, foi condenado por homicídio e destruição de cadáver e deve cumprir 20 anos de reclusão.
O crime
O corpo de Verônica Elisiane foi parcialmente queimado e abandonado às margens de um rio em uma área de mata, no Povoado Pedrinhas, em Areia Branca. Populares o encontraram no dia seguinte e acionaram a polícia.
Mel deixou dois filhos, que haviam perdido o pai em um acidente de trânsito no final de semana anterior à morte dela.
A irmã e o cunhado da vítima foram presos em Penedo (AL), no dia 15 de novembro. Em depoimento à polícia, ambos confessaram o homicídio. Na época, a irmã informou que ambas trabalhavam com agiotagem, que teriam gastado muito dinheiro e que a vítima estaria ameaçando matá-la. Já o taxista foi encontrado no mês seguinte, em Nossa Senhora do Socorro (SE).