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Traficantes suspeitos de matar policial marido de juíza atravessaram 75 quilômetros entre Copacabana e Santa Cruz para guerra contra facção rival

Cinco suspeitos foram mortos na Ladeira dos Tabajaras durante operação da Polícia Civil que mirou traficantes envolvidos no assassinato de João Pedro Marquini

Publicada em 16/04/25 às 08:06h - 4 visualizações

por FM Cidadania


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SER POLICIAL É ESTAR PREPARADO PARA A MORTE EM COMBate  (Foto: FM Cidadania)
Por  e  — Rio de Janeiro

 

RESUMO

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operação da Polícia Civil realizada pela Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) nesta terça-feira procurava prender os assassinos do policial João Pedro Marquini, morto na Serra da Grota Funda no último dia 30. De acordo com o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, a investigação identificou que os assassinos de Marquini, marido da juíza Tula Mello e agente da Core, saíram num Tiggo 7 de Copacabana, da Ladeira dos Tabajaras — endereço da ação desta terça, que deixou cinco mortos — para invadir a Favela de Antares, em Santa Cruz, a 75 quilômetros de distância. Na volta, pela Serra da Grota Funda, tentaram roubar o carro do agente, que acabou morto. A magistrada que estava em outro veículo, logo atrás do marido, conseguiu escapar.

— O carro (Tiggo 7), que foi recuperado pela Core na favela Cesar Maia (em Vargem Pequena), era usado por Cheio de Ódio. E por que ele estava (no ataque), embora não tenha sido identificado nas perícias realizadas pela DHC? Porque ele recebeu uma determinação do Ronaldinho Tabajaras (Ronaldo Pinto Lima e Silva), que está em presídio federal, para tomar Antares, por conta dessa política expansionista do Comando Vermelho — disse Curi.

A perícia identificou digitais no Tiggo 7 apenas de Walace Andrade de Oliveira, que continua foragido, e de Antônio Augusto d’Angelo Fonseca, preso na casa da mãe depois da operação, na última noite. Os dois são do Tabajaras e tiveram a prisão temporária decretada. Três suspeitos também foram presos em flagrante.

Bandido com 30 passagens pela polícia está entre os mortos na Ladeira dos Tabajaras

Rajadas de tiros, ruas fechadas, voos rasantes de helicóptero e comboios de policiais com fuzis em punho mudaram, na manhã desta terça-feira, a rotina de Botafogo e Copacabana, o coração da Zona Sul carioca. A operação da Polícia Civil na Ladeira dos Tabajaras, para prender os assassinos do agente João Pedro Marquini, levou pânico a moradores da região.

Cinco suspeitos foram mortos, entre eles o chefe o tráfico na favela, Vinícius Kleber Di Carlantonio Martins, o Cheio de Ódio. Com 30 passagens pela polícia, o bandido participou do ataque ao policial no último dia 30 na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste, de acordo com as investigações. Outro acusado da execução foi preso, e um não foi localizado. Sobre a morte dos suspeitos, o Felipe Curi afirmou que só houve confronto porque os bandidos reagiram e que o Comando Vermelho está bem armado.

Cenas de violência, como corpos sendo carregados por policiais diante dos olhares de crianças, não eram vistas na comunidade há alguns anos, segundo moradores. No início da operação, por volta das 9h, motoristas assustados voltaram pela contramão na Rua Real Grandeza, em Botafogo. Além disso, a Rua Pinheiro Guimarães, no mesmo bairro, precisou ser interditada para a movimentação das viaturas. Próximo ao Cemitério São João Batista, comerciantes contaram que o confronto foi intenso.

— Os tiros começaram, e a gente se deitou no chão da loja. Ficamos escondidos. Só tivemos coragem de olhar a rua agora, quase duas horas depois — declarou uma mulher que não quis se identificar.

Um dos mortos durante operação da Polícia Civil na Ladeira dos Tabajaras — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Um dos mortos durante operação da Polícia Civil na Ladeira dos Tabajaras — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Escola precisou acionar protocolo

Apesar da tensão, comerciantes mantiveram portas abertas e trabalharam sob silêncio, atentos aos agentes nas ruas.

— A gente preferiu manter o comércio em funcionamento porque o pior está no topo, numa parte bem distante daqui. De qualquer forma, estamos atentos à movimentação — explicou outro comerciário.

Além do comércio, escolas de Botafogo também foram impactadas. De acordo com pais de alunos, o Colégio Andrews, na Rua Visconde Silva, não liberou os estudantes para o recreio. A unidade divulgou um comunicado para os responsáveis informando que os “sons da operação puderam ser ouvidos dentro da escola” e que foram adotadas medidas previstas no protocolo de segurança.

— Isso é fruto de meia década de vantagem que o crime organizado teve aqui no Rio, por conta de restrições e limitações impostas às operações policiais (pela ADPF das Favelas). Só podíamos agir em casos absolutamente excepcionais, o que prejudicou muito nossa atuação e fortaleceu o crime — argumentou o secretário.

Mortes são incomuns

No julgamento da ADPF há duas semanas, o Supremo Tribunal Federal reduziu as restrições a operações, permitindo, por exemplo, o uso de helicópteros.

As cinco mortes na Ladeira dos Tabajaras desta terça equivalem a quatro anos (2021 a 2024) de homicídios em confrontos com a polícia na área do 19º BPM (Copacabana), responsável pelos bairros de Copacabana e do Leme. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), o último registro desse tipo de ocorrência na área foi em abril do ano passado.

O delegado titular da Core, Fabrício Oliveira, disse ontem que a operação foi uma resposta para a sociedade e as instituições:

— Esse ataque (a Marquini) não vai ficar impune. É uma questão de honra.

O policial morto deixou três filhos. Na segunda-feira, agentes da Core levaram uma das crianças para comemorar o aniversário de 10 anos. “A responsabilidade é nossa”, escreveu um policial numa rede social.

O policial João Pedro Marquini da equipe de elite da Core da Polícia Civil — Foto: Álbum de família
O policial João Pedro Marquini da equipe de elite da Core da Polícia Civil — Foto: Álbum de família
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