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Bolsonaro articula mudar Ficha Limpa no Congresso para driblar inelegibilidade

BOLSONJARO REGISTRARÁ CANDIDATURA SÓ PARA TUMULTUAR

Publicada em 04/02/25 às 06:57h - 9 visualizações

por FM Cidadania


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BOLSARO E A SUA SEGUNDA MULHER, QUE O TRAIU COM UM BOMBEIRO QUE FAZIA A SEGURANÇA DO CASAL. ELA É MÃE DE JAIR RENAN  (Foto: FM Cidadania)

Por Juliana Braga, Andréia Sadi

 





Bolsonaro em foto de 21 de novembro — Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Bolsonaro em foto de 21 de novembro — Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Em frente paralela ao projeto da anistia ao 8 de janeiro, a oposição decidiu apostar na articulação da alteração na Lei da Ficha Limpa para reduzir a inelegibilidade de oito para dois anos. De autoria do deputado Bibo Nunes (PL-RS), a proposta diz que o prazo passa a contar a partir da eleição que ensejou a punição e abre caminho para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disputar a eleição para presidente em 2026.

A mudança de rota visa a ganhar a simpatia de outros partidos, já que inelegibilidade atinge políticos de todas as matizes. O projeto já traz a assinatura de 73 deputados, a maioria do PL, mas também do MDB, Patriota, PP, PSD e Republicanos, partido do novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

A estratégia conta com aval da família do ex-presidente, que tem representantes no Senado, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A proposta foi revelada pelo "Antagonista" e confirmada pelo blog.

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Se avançar, a medida será mais um capitulo do embate entre Congresso e Judiciário, já que Bolsonaro ficou inelegível por uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Como projeto eleitoral, a estratégia de Bolsonaro – até aqui – é registrar a candidatura no TSE e esticar a bandeira de que é o único plano da direita até onde der.

Para destravar as negociações, o PL abriu mão de indicar o presidente da Comissão da Constituição e Justiça (CCJ), posto a que teria direito tradicionalmente por ter a maior bancada. Com um nome mais neutro, há a expectativa de que pautas da direita tenham menos dificuldade.

A avaliação é de que sob o comando de Caroline de Toni (PL-SC), fiel bolsonarista, todos os debates já iniciavam contaminados pela polarização. Pelas negociações no momento, a presidência da CCJ deve ser indicada pelo MDB.

O relator da proposta é o deputado Filipe Barros (PL-PR). Ele disse que foi designado no final de 2024 e que deve iniciar as articulações somente quando as comissões forem definidas. Ainda não há clareza se ele permanecerá na CCJ, condição para que ele mantenha a relatoria.




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